Saturday, November 25, 2006

To de ressaca do Thanksgiving...mas tenho fotos legais do meu paraiso de nome Hawaii

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Kawakia Beach- Ilha de Molokai
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Lagoa das Tartarugas- Keauhou Beach
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Canoagem -
Keauhou Beach
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Meu paraiso - Kailua Kona
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[TRANSGÊNICOS]

..."Se o Papa, tendo assumido o trono do Vaticano, começasse a dar entrevistas defendendo as guerras, pregando a prática indiscriminada do aborto e recomendando a poligamia, se começasse a lotear os cargos mais altos da Santa Sé para entregá-los a muçulmanos, zen-budistas e evangélicos pentecostais, se passasse a ser visto pelas ruas de Roma ao volante de uma Ferrari conversível, usando óculos escuros, bermudas e camiseta regata, com um dragão tatuado no braço, brincos de pirata nas orelhas, piercing no nariz, penteado punk, dizendo não ser e nunca ter sido cristão, e ameaçando com excomunhão quem lhe cobrasse coerência, os católicos continuariam a apoiá-lo, a aceitá-lo como seu líder, dizendo "está tudo bem, o Papa é infalível, nós é que temos de nos adaptar"? Desconfio que não. Então, meu caro leitor, por favor me explique como, diante de tudo isso, 45% do povo brasileiro ainda acha que o Governo Lula é ótimo ou bom. E, acredite se quiser, esse percentual sobe para 48% entre os brasileiros com curso superior! Qual dos dois é o maior fenômeno: Lula ou o povo brasileiro?"

Trecho da matéria do jornalista Roberto Wagner de Almeida - "Fenônemo, Talvez Dois"

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Lamento dos Homens

Que quando chego do trabalho ela largue por um instante o que estiver fazendo - filho, panela ou computador e venha me dar um beijo como os de antigamente. Que, mesmo com o passar do tempo, os trabalhos, os sofrimentos e o peso do cotidiano, ela não perca o jeito que me encantou quando a vi pela primeira vez. Que se estou cansado demais para fazer amor ela não ironize nem diga que "até que durou muito" o meu desejo ou potência. Que quando quero fazer amor ela não se recuse demasiadas vezes nem fique impaciente ou rígida, mas cálida como foi anos atrás. Que ela não me humilhe porque estou ficando calvo ou barrigudo nem comente nossa intimidade com as amigas, como tantas mulheres fazem. Que jamais se permita comentar diante de outros, nem de brincadeira, seja positiva ou negativa, o meu desempenho sexual.
Que não tire nosso bebê dos meus braços dizendo que homem não tem jeito pra isso ou que não sei segurar a cabecinha dele, mas me ensine o que eu não souber. Que ela nunca se interponha entre mim e as crianças, mas sirva de ponte entre nós quando me distancio ou distraio demais. Que quando preciso ficar um pouco quieto ela não insista o tempo todo para que eu fale ou a escute, como se silêncio fosse sinal de falta de amor. Que quando estou com pouco dinheiro ela não me acuse de ter desperdiçado com bobagens em lugar de prover para minha família. Que quando estou trabalhando ela não telefone a toda hora para cobrar alguma coisa que esqueci de fazer ou não tive tempo. Que não se insinue com minha secretária ou colega para descobrir se tenho uma amante.
Que com ela eu também possa ter momentos de fraqueza, de ternura, me desarmar, me desnudar de alma, sem medo de ser criticado ou censurado: que ela seja minha parceira, não minha dependente nem meu juiz. Que cuide um pouco de mim como minha parceira, mas não como se eu fosse um filho desastrado e ela a mãe onipresente; que não me transforme em filho.
E que, se erro, falho, esqueço, me distancio, me fecho demais ou a machuco inconscientemente, ela saiba me chamar de volta com aquela ternura que só nela eu descobri e desejei que não se perdesse nunca, mas me contagiasse e me tornasse mais feliz, menos solitário e muito mais humano".

Lya Luft

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